Como o Marketing pode ajudar sindicatos e associações
- empresaperfectus
- 31 de jul. de 2014
- 2 min de leitura
Antes de começar a leitura deste post, pare por uns 30 segundos e reflita sobre o que é o Marketing. (...) Pensou? Aposto que na sua cabeça veio definições que envolvem venda de produtos, propagandas inusitadas, divulgação em novelas e programas de TV...Pois bem, se seu pensamento ficou só nisso ele está errado.
Essa confusão é relativamente comum, pois geralmente pensa-se no Marketing como uma atividade exclusiva do setor privado. Mas não é. Uma definição que mostra bem isso e ajuda conhecer a amplitude de aplicação dessa atividade é a de Philip Kotler, um dos gurus do assunto: “Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação e troca de produtos e valores”.
Aqui não se fala em vendas nem a propaganda, mas sim em processo social e gerencial, troca de valores. Está certo que as práticas estão mais voltadas para o universo do setor privado, mas basta um olhar mais flexível sobre as técnicas e ferramentas do Marketing para ver que ele também se aplica às entidades sem fins lucrativos.
Uma Associação, por exemplo, tem público-alvo, se relaciona com diferentes agentes, parceiros e opinião pública, tem fornecedores, possui recursos, oferece serviços e trabalha com bens. A única coisa que a diferencia das empresas privadas é o fato de não visar o lucro.
Mas como usar o Marketing em seu dia-a-dia? É preciso antes de mais nada entender que ele não é uma ferramenta. Na verdade, envolve uma ruptura com modelos de gestão mais conservadores (comuns em Associações e Sindicatos) e a adoção de práticas que tenham como meta o fornecimento de serviços de excelência aos associados.
A partir daí, usa-se ferramentas e práticas do Marketing para viabilizar a customização dos serviços e a criação de novas funcionalidades que atendam às necessidades identificadas no público-alvo. Que ferramentas são essas? Pesquisas de mercado, pesquisa de perfil da base representada, treinamento dos funcionários, planejamento estratégico, ações de divulgação dos serviços e de capacitação da base para acessar os serviços, entre muitas outras.
Essas ferramentas gerarão um conjunto de informações de extremo valor que permitirá aos líderes sindicais rever a forma como a entidade se relaciona com seu principal público e talvez trazer um novo paradigma de atuação sindical para os associados.
Paulo Brunet
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